[gicom] RES: Uso do Facebook por vereadores

Luiz Carlos Santana de Freitas LUIZCAR em senado.gov.br
Tera Outubro 22 12:45:14 BRST 2013


Concordo, com a Juliana.
Rede social, mesmo antes da internet, é pra falar e ouvir; uma comunicação dialógica, onde o diálogo está presente e não o discurso unilateral.
É como uma conversa: um fala, outro retruca.
Não é como na comunicação social, onde temos a presença da mídia, que serve – como o nome indica – de intermediário entre a fonte e o receptor da mensagem.
O princípio geral das mídias sociais é a possibilidade de troca de informações e de opiniões. Tipo: “tá na chuva, é pra se queimar”, como dizia Vicente Mateus, lendário ex-presidente do Corinthians.
Um abraço.
Luiz Carlos – ILB/Interlegis

De: gicom-bounces em listas.interlegis.gov.br [mailto:gicom-bounces em listas.interlegis.gov.br] Em nome de julianasoares
Enviada em: terça-feira, 22 de outubro de 2013 09:55
Para: Grupo Interlegis de Comunicação
Assunto: Re: [gicom] Uso do Facebook por vereadores


Fabiano,

a questão de comentários ruins sempre existirá.

Mas usar o facebook como mais um meio de comunicação unilateral, onde apenas o vereador tem o poder da fala, é um grande erro. Quando uma empresa, uma instituição, ou pessoa pública aceita participar das redes sociais, ela aceita fazer parte de uma rede, ela não é superior a ninguém nessa rede.

O engajamento do público nas redes sociais é pré-requisito para o sucesso.

Para que uma página ganhe destaque no face, ela precisa ter um bom nível de engajamento, ou seja: comentários, curtir e compartilhamentos. Sem isso, sua página não vai aparecer no feed de notícias de seus seguidores. O que fará com que todo seu esforço de comunicação seja em vão.

Todas as instituições e figuras públicas sofrem com os cometários maldosos, chingamentos e tudo mais.

E todos estão buscando a melhor forma de se trabalhar.

Conversando com os gerentes de grandes perfis como TV Senado, Governo do Distrito Federal, STJ e de alguns Senadores, ficou claro que é extremamente necessário haver um política de uso onde será explicitada como o fã daquela página poderá utilizá-la.

Geralmente é dito que a opinião do público é muito importante e será respeitada, porém, a página também deve ser respeitada: xingamentos e ameças serão excluídos... etc.

Entrando nas página você pode acessar essa política de uso.

E o facebook tem uma ferramenta que bloqueia automaticamente palavras cadastradas.

Mas é importante lembrar: em uma época de redes sociais, manifestações e tudo mais, chegou a hora de perceber que a comunicação unilateral já morreu. A globo, o gigante da comunicação unilateral das últimas décadas, já percebeu isso. Mas percebeu tarde e está tentando contornar a situação.

De nada adiantará estar nas redes sociais e não aceitar ouvir o que seu público tem a dizer.



Em 18-10-2013 17:53, Fabiano de Almeida escreveu:
Boa tarde Juliano,

Boa lembrança, eu havia me esquecido que o Facebook é dividido em Perfil e Fan Pages (páginas). Realmente a adoção de fan page para a pessoa pública do vereador é uma boa prática, mas deve-se lembrar que poderá haver comentário indesejosos nos posts da página, uma vez que é aberto a qq pessoa curtir a fan page. Não sei se o Facebook oferece recurso de bloquear comentário nas postagens.

E como bem dito em seu email, a fan page traz a vantagem de que pode ter vários administradores, ou se preferi contribuidores, enquanto que o perfil é, teoricamente, de uso exclusivo do proprietário do mesmo.

Att.,

Fabiano de Almeida.

Em 18 de outubro de 2013 11:54, julianasoares <julianasoares em interlegis.leg.br<mailto:julianasoares em interlegis.leg.br>> escreveu:

Bom dia pessoal,

uma pergunta muito importante a ser feita quando uma pessoa pública decide entrar no facebook: Devo utilizar página ou perfil?

> Perfil pessoal aberto para seguidores:

>> O vereador pode criar seu perfil pessoal para manter contato com seu ciclo de amigos (ele deve adicionar apenas pessoas realmente próximas) e permitir que pessoas "sigam" este perfil pessoal, dessa forma, o vereador pode escolher se seus posts serão apenas para amigos ou para todos seus seguidores.

>> Neste caso, o próprio vereador deverá postar e fazer toda sua comunicação. Não é interessante que outra pessoa, a não ser o próprio vereador, tenha a senha do perfil pessoal.

> Perfil pessoal + Página:

>> O vereador pode ter seu perfil pessoal exclusivo para seus amigos próximos e familiares. Neste caso, ele pode configurar para que todos seus posts sejam exclusivos a amigos.

>> E, além do perfil pessoal, o vereador terá sua página para fazer propaganda política, contato com seu público, divulgar seu mandato etc.

>> O interessante de ter uma página é a possibilidade de manter uma equipe de comunicação trabalhando para você. Várias pessoas podem ser administradoras da página.

Em relação às Casas Legislativas, é proibido a utilização de perfis. Todas as casas devem utilizar páginas. Além de ser o correto, é muito mais fácil de controlar, postar etc.

O Interlegis tem sua página no Facebook onde divulgamos notícias da Comunidade Legislativa, cursos que possam interessar aos parlamentares e servidores do Poder Legislativo, dicas de Como uma casa ou um parlamentar podem utilizar as Redes Sociais e outros assuntos, sembre buscando levar informação de relevância à Comunidade Legislativa.

Para conhecer: www.facebook.com/InterlegisOnline<http://www.facebook.com/InterlegisOnline>

Veja as regras: https://www.facebook.com/help/217671661585622

Como transformar um perfil em página: https://www.facebook.com/help/www/201994686510247?rdrhc



Juliana Soares

Equipe Interlegis





Em 18-10-2013 10:58, Fabiano de Almeida escreveu:
Bom dia Luiz,

Apesar de ser mais trabalhosa, eis uma boa prática a separação de perfis. Para facilitar um pouco este árduo trabalho, existem alguns serviços que replicam postagens entre várias redes, por exemplo interligar tweeter, facebook e linkedin.

Assim ao menos só posta no máximo 2 vezes quando se quiser replicar tanto nos perfis pessoais quanto no perfis "profissionais".

Sds,

Fabiano.

Em 18 de outubro de 2013 08:38, <luizcar em interlegis.leg.br<mailto:luizcar em interlegis.leg.br>> escreveu:
Tenho pra mim que, independente da mídia, somos responsáveis por tudo que escrevemos.
Porém, pelo que sei, como o próprio nome diz, o Twitter é um microblog, ou seja um blog de postagens curtas.
Sabemos que um blog é nada mais que um diário pessoal publicado via internet acessível para aqueles que, anteriormente, pediram para "seguir" o autor.
Então, o importante é manter sempre a coerência sobre o conteúdo das mensagens, para que o "seguidor" tenha a exata noção sobre o que pode esperar do emissor, seja ele uma figura pública ou não.
No caso do parlamentar, é preciso discernir sobre o seu papel institucional, para que este não se confunda com a sua atividade político-eleitoral.
Sugiro que se separem esses aspectos, criando dois perfis diferentes nas redes virtuais: um para as ações enquanto parlamentar, agente público, e outra enquanto pessoa comum (que não pode fazer campanha fora de época). Dá mais trabalho, mas evita problemas com a Justiça Eleitoral.
Em 17/10/2013 21:59, Fabiano de Almeida escreveu:
Boa noite Luiz,
A postagem me recorda um texto que li a 2 anos sobre postagens em redes socias, no caso foi o twitter. Naquele texto o autor comenta duma entrevista de emprego cujo empregador pergunta-lhe de uma postagem antiga do autor no microblog usando termos de baixo calão difamando um time de futebol. Em resposta o autor fala que o perfil no twitter é pessoal e isto não inferia com a entrevista, ao que o empregador respondeu-lhe que, como figura pública (jornalista), há a possibilidade de alguém buscar as publicações do autor e colocá-lo em situação bastante difícil.

Em 8 de outubro de 2013 08:30, <luizcar em interlegis.leg.br<mailto:luizcar em interlegis.leg.br>> escreveu:
Pessoal,
Durante a palestra que apresentei na Escola do Legislativo da Câmara de Uberlândia, no dia 26/09, uma colega, assessora da vereadora Gláucia da Saúde, perguntou o que pode e o que não pode ser publicado nos perfis de vereadores nas mídias sociais.
Como não sou especialista nessa área, disse que iria pesquisar e dar uma resposta depois.
Ainda não tenho uma, mas orientei que é preciso ter bom senso em separar o vereador pessoa que tem seus relacionamentos pessoais e sociais, do vereador representante de uma parcela da população na discussão e encaminhamento dos assuntos e demandas que afetam a todos.
Pergunto: o que você acha disso?
Pra começar a conversa, sugiro a leitura da matéria no link http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/09/preso-comentario-facebook.html, mostrando que a publicação - em qualquer meio - de determinadas coisas pode levar até à prisão e processo na justiça.
Um abraço.
Luiz Carlos – Interlegis/ILB/Senado

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