[gial] Fwd: Detalhando a ação
wesley dias santos
wes.ds em hotmail.com
Sexta Fevereiro 26 20:52:44 BRT 2010
Excelente explanação Edson.
From: edsonrocha em usp.br
To: gial em listas.interlegis.gov.br
Date: Thu, 25 Feb 2010 18:25:55 -0300
Subject: Re: [gial] Fwd: Detalhando a ação
Olá Wesley,
Acredito que o sentindo de publicidade exigida pela
constituição está mais relacionado à transparência na administração pública, o
que não depende necessariamente de grandes investimentos.
No entanto, o que se tem com freqüência é a propaganda de
governo e não publicação de resultados, balanços contábeis e ampla divulgação de
demais atos públicos.
É obvio que mais transparência exige maior
responsabilidade e certamente provocam maiores cobranças, além de envolver
desgaste político para próximas eleições.
Sendo assim, entendo que a publicidade na administração
pública está mais relacionada a estes custos do que aos econômicos.
Edson Rocha
Gestão de Políticas Públicas.
Escola de Artes Ciências e Humanidades
----- Original Message -----
From:
wesley dias
santos
To: Grupo Interlegis de Assessoria
Legislativa
Sent: Thursday, February 25, 2010 5:14
PM
Subject: Re: [gial] Fwd: Detalhando a
ação
Olá a todos,
entrando um pouco no assunto de vocês, na constituição federal temos dois
princípios interessantes, o da publicidade e também da economicidade. Sabemos
também que para se produzir uma publicidade de qualidade é necessário gastar
valores consideráveis. Neste sentido qual a opinião de vocês sobre em qual
desses dois princípios o Gestor público deve focar mais para uma administração
bem conduzida.
> Date: Wed, 24 Feb 2010 16:11:54 -0300
>
From: heliolteixeira em gmail.com
> To:
gial em listas.interlegis.gov.br
> Subject: [gial] Fwd: Detalhando a
ação
>
> Oi Mauricio,
>
> Vamos continuar o debate
focando mais de perto a tua realidade ao na
> Câmara de
Pedreira.
>
> Levando em consideração o seu relato, fica muito
claro o alto grau de
> correção das suas ações. Como não conheço bem a
sua realidade, não
> seria correto (nem ético) da minha parte falar de
algo que desconheço.
> Como diz o ditado popular, "cada um sabe onde o
seu calo aperta".
> Assim, você seguiu os passos e a direção que achou
mais conveniente,
> de acordo com a realidade (além dos recursos
materiais e humanos
> disponíveis) que só você conhece.
>
>
Portanto, o meu comentário terá um tom mais conceitual. Vou usar o seu
>
relato (apenas) para ilustrar o argumento e discutir algumas questões
>
de fundo dentro do contexto atual da Comunicação Organizacional.
>
> Dentro das várias "teorias da administração" vigentes (e que
>
funcionavam muito bem até bem pouco tempo atrás), a tarefa de
>
"comunicar" dentro das organizações era vista dentro uma visão que
>
tinha pelo menos três pressupostos básicos: (1) A COMUNICAÇÃO É
>
PRERROGATIVA EXCLUSIVA DO SETOR OU DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO, (2) O
>
ATO DE COMUNICAR CONSISTIA ESSENCIALMENTE NUMA TAREFA TRANSACIONAL,
>
(3) A INICIATIVA E O CONTROLE DA MENSAGEM ESTAVA SEMPRE NAS MÃOS DAS
>
ORGANIZAÇÕES.
>
> Confesso que esse cenário era o melhor dos
mundos para nós
> comunicadores. Tudo ficava mais simples. Bastava
publicar nossos
> "pacotes" de informações na mídia correta (aquela onde
podíamos
> alcançar nosso target!, ou pelo menos a maior parte dele),
usando a
> linguagem certa, dentro do timing ideal, para então
persuadi-los com
> as nossas técnicas (até então quase infalíveis!) de
convencimento e
> persuasão, que diga-se de passagem, as "melhores"
faculdades de
> comunicação do mundo AINDA INSISTEM em nos
ensinar...
>
> Para a alegria de alguns e desespero de muitos,
essas teorias estão
> sendo (na verdade já foram!) peremptoriamente
devastadas pelo avanço
> das novas tecnologias de comunicação e
relacionamento. Praticamente
> todas as antigas práticas de planejamento
de comunicação, incluindo
> planejamento de mídia e a criação e entrega
de produtos e serviços,
> PRECISAM SER IMEDIATAMENTE REVISTAS sob a luz
da nova configuração
> político-social-econômica que essa nova realidade
nos impõe.
>
> O próprio conceito (e o escopo) daquilo que
chamamos de "Planejamento
> de Comunicação" mudou nesse novo mundo. A
razão para isso é simples:
> não é mais possível planejar como antes a
comunicação da organização,
> pois a comunicação organizacional está se
tornando cada vez menos
> transacional e mais relacional e social. Não
dá mais para produzir
> pílulas de informação e servi-las para o consumo
das pessoas e achar
> que estamos nos comunicando com elas. É preciso
construir
> relacionamentos abertos e democráticos com os nossos
públicos. E todos
> nós sabemos que não é possível "planejar um
relacionamento". Daí é
> preciso redefinir as bases teórico-conceituais
e também as práticas
> daquilo que costumávamos chamar de "Planejamento
de Comunicação".
>
> Vou explicar rapidamente o porquê desta
mudança em cada um dos paradigmas:
>
> 1 - A COMUNICAÇÃO É
PRERROGATIVA EXCLUSIVA DO SETOR OU DEPARTAMENTO DE
> COMUNICAÇÃO
>
Em primeiro lugar é importante ressaltar e entender que todos na
>
Organização desempenham um papel importante dentro do processo de
>
Comunicação Organizacional. Todos os colaboradores da organização, de
>
uma forma ou de outra, comunicam-se com os nossos clientes. Como já
>
falei, Comunicação hoje, é sinônimo de relacionamento e um
>
relacionamento entre os nossos clientes e a organização onde
>
trabalhamos é construído e edificado levando-se em consideração TODOS
>
os contatos entre eles (clientes) e a nossa organização. É muita
>
ingenuidade acreditar que a imagem que os nossos clientes tem da nossa
>
organização e dos produtos e serviços ofertados por ela, é construída
>
apenas pelo "consumo" do material produzido por nossas assessorias de
>
comunicação. Todos os contatos entre os nossos clientes e a nossa
>
organização somam-se para formar a imagem da organização em suas
>
cabeças.
>
> Portanto é muito importante que pelo menos duas
mudanças sejam
> operadas na prática: (1)a política de comunicação se
transforme numa
> política de relacionamento baseada nos valores
VERDADEIRAMENTE
> compartilhados pelo grupo de colaboradores e (2) que
esta política
> seja internalizada em todos os procedimentos e rotinas
administrativas
> da organização. E o mais importante, todos precisam
entender (todos
> mesmo!!!) e respeitar essa política.
>
>
2 - O ATO DE COMUNICAR CONSISTIA ESSENCIALMENTE NUMA TAREFA
>
TRANSACIONAL - Já falei sobre isso mais acima. Comunicação deve ser
>
entendida como relacionamento. Não como uma transação do tipo "start
>
and stop".
>
> 3 - A INICIATIVA E O CONTROLE DA MENSAGEM
ESTAVA SEMPRE NAS MÃOS DAS
> ORGANIZAÇÕES - Essa mudança de paradigma
também poder ser explicada
> pelo mudança (de transacional para
relacional) na natureza da
> comunicação organizacional. Você já tentou
controlar com mão de ferro
> um relacionamento, quer seja um
relacionamento amoroso, familiar ou
> profissional? Se você já tentou
fazer isso já sabe que não vai
> funcionar. Relacionamentos sadios e
edificantes não podem ser
> construídos a base de tirania.
>
> Um conselho que dou a todos: Tratem seus clientes como
amigos.
> Respeite-os. Seja franco e aberto para discutir tudo,
inclusive aquilo
> que não seja do seu interesse. Só assim vocês poderão
ser levados a
> sério por eles.
>
> Mais adiante vou falar
das implicações dessa mudança paradigmática nos
> relacionamentos das
organizações com os seus públicos nas chamadas
> redes sociais.
>
> Grande abraço
>
> Hélio Teixeira
>
> Em 19
de fevereiro de 2010 14:42, Imprensa - Câmara Pedreira
>
<imprensa em camarapedreira.sp.gov.br> escreveu:
> > Obrigado mais
uma vez caros (as) amigos (as) por responderem prontamente
> > minhas
considerações. Sugiro agora uma troca de experiências para enriquecer
>
> um pouco mais nossa discussão. Para isso vou tentar detalhar um pouco
melhor
> > a situação do Legislativo pedreirense, para vocês
conhecerem o que tenho
> > feito e o que me levou a abordar o tema
Redes Sociais nesta lista.
> > Quando assumi o departamente de
comunicação desta Casa de Leis, minha
> > primeira ação foi criar um
Planejamento Estratégico suscinto para ter um
> > direcionamento de
ações.
> > Para isso, primeiramente estabeleci uma "Visão" e uma
"Missão" (como bem
> > colocou o Prof. Marcelo) para o departamento e
fui delineando alguns
> > objetivos que gostaria de atingir a curto e
médio prazo.
> > Coloquei como "Visão" do departamento de
Comunicação, a promoção e a
> > formação política e social do
cidadão, visando um aumento da participação da
> > comunidade nas
sessões legislativas e na aproximação da Câmara com a
> > comunidade.
Como "Missão" estabeleci que a Assessoria de Comunicação deveria
> >
fornecer, com eficiência e eficácia, informações consistentes sobre a
>
> atuação do poder Legislativo para os mais diversos públicos-alvos
que
> > quisesse atingir, mantendo uma imagem positiva da
instituição. Asssim,
> > estabeleci duas categorias de
públicos-alvos: Interno (Funcionários e
> > Vereadores) e Externo
(População, Imprensa, Poder Executivo - local,
> > Estadual e
Federal, Poder Legislativo - Estadual e Federal, Instituições
> >
Públicas, Ministério Público, Tribunais de Contas e Tribunais da
Justiça).
> > A partir daí, fui estabelecendo algumas estratégias de
ação: realizei uma
> > reunião com todos os colaboradores da Câmara
para apresentar o trabalho da
> > Assessoria de Comunicação e depois
realizei uma apresentação do departamento
> > para a
imprensa.
>
>
>
>
> > Após as
apresentações, a princípio me dediquei à formação de uma imagem
> >
positiva da Câmara para o público externo através de releases e
coberturas
> > de eventos jornalísticos onde a Câmara participava.
Durnate dois anos me
> > dediquei a isso e medi o impacto de minhas
ações através da clippagem.
> > Consegui um resultado positivo.
Então, a partir do segundo semestre do ano
> > passado, me voltei
para o público interno ao qual tenho me dedicado até
> > agora, com
resultados de difícil monitoramento pela falta de tecnologia
> >
adequada. Ao mesmo tempo, no final de 2009 comecei a dar atenção às
novas
> > ferramentas de mídia eletrônica, quando procurei o Portal
Modelo para
> > implantação de nosso site e comecei a me aventurar
pelas redes sociais
> > (Twitter, Facebook e Orkut), o que me levou a
colocar em discussão o tema
> > nessa lista.
> > Acredito
que essas informações possam ser úteis para as próximas
> >
considerações da lista. Assim, para não me tornar cansativo, paro por
aqui.
> >
> > Atenciosamente
> > Maurício
Batarce
> > Assessor de Comunicação
> > (19) 3893-3172
(com.)
> > (19) 8179-0699
> >
imprensa em camarapedreira.sp.gov.br
> >
> > --
> >
Site da Comunidade GICOM
> > http://colab.interlegis.gov.br
>
>
> > Para pesquisar o histórico da lista visite:
> >
http://colab.interlegis.gov.br/wiki/PesquisaListas
> >
> >
Para administrar sua conta visite:
> >
http://listas.interlegis.gov.br/mailman/listinfo/gicom
> >
>
>
>
> --
> Hélio Teixeira
>
http://ComunicacaoChapaBranca.com.br
> Twitter:
http://twitter.com/helioteixeira ou
>
http://twitter.com/chapabranca
>
>
>
> --
>
Hélio Teixeira
> http://ComunicacaoChapaBranca.com.br
> Twitter:
http://twitter.com/helioteixeira ou
>
http://twitter.com/chapabranca
> --
> Site da Comunidade
GIAL
> http://colab.interlegis.gov.br
>
> Para pesquisar o
histórico da lista visite:
>
http://colab.interlegis.gov.br/wiki/PesquisaListas
>
> Para
administrar sua conta visite:
>
http://listas.interlegis.gov.br/mailman/listinfo/gial
Quer navegar na Internet sem medo? Instale grátis o
Internet Explorer 8.
--
Site da Comunidade
GIAL
http://colab.interlegis.gov.br
Para pesquisar o histórico da
lista
visite:
http://colab.interlegis.gov.br/wiki/PesquisaListas
Para
administrar sua conta
visite:
http://listas.interlegis.gov.br/mailman/listinfo/gial
_________________________________________________________________
Você sabia que o Windows 7 inicia e desliga mais rápido? Clique e conheça mais.
http://www.microsoft.com/brasil/windows7/default.html?WT.mc_id=1539
-------------- Próxima Parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: <http://listas.interlegis.gov.br/pipermail/gial/attachments/20100226/7d42e75b/attachment.html>
Mais detalhes sobre a lista de discussão GIAL